Um estudo coordenado pelo Centro Alemão de Pesquisa em Geociências (GFZ-Potsdam) aponta que o brilho das estrelas está cada vez mais apagado no céu noturno. E isso não é resultado de algum fenômeno astronômico, mas da própria atividade humana.
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Os pesquisadores alemães descobriram que, a cada ano, o céu noturno fica entre 7% e 10% mais brilhante por conta do efeito da poluição luminosa causada pelas luzes artificiais, o que torna cada vez mais difícil visualizar as estrelas. Taxa superior a observada em medições feitas a partir de satélites.
Para chegar a esta conclusão, os cientistas contaram com a colaboração de mais de 50 mil astrônomos amadores de todo o mundo, que anotaram os resultados das suas observações em céu limpo e noites sem a luz da Lua entre 2011 e 2022.
A taxa de mudança do brilho do céu noturno foi calculada comparando as informações coletadas pelos astrônomos com um modelo global de brilho baseado em dados de satélite de 2014. O resultado prático dessas mudanças é que, uma criança nascida em um local onde é possível observar 250 estrelas, será capaz de ver apenas 100 delas quanto tiver 18 anos.